quinta-feira, 30 de junho de 2011

Primeiras peças a entar no armário- Verão 2011

Primeiro dia às promoções:
- um casaco da Stradivarius 
- um soutien da Women's Secret;
- vários namoros a duas túnicas da Quebra-Mar;
- uns olhares a uma saia na Mango.

Vamos lá ver os próximos episódios...

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Árvore da vida


A semana passada fui ao cinema ver a Árvore da Vida. E só estou a falar sobre isto agora, porque o filme tem estado em banho-maria dentro da minha cabeça. 
Não vou dizer que o detestei nem que o adorei, porque nenhuma das duas opções é verdade. Primeiro de tudo assumo que me faltou preparação de espírito e mente para o ver. Quando decidi vê-lo conhecia a história por alto, mas estava longe de saber quem era o realizador e o que me esperava. Desde que saí daquela sala que tenho vindo a absorver informação, que de vez em quando penso em cenas do filme. É como se todos os dias se entranhasse um bocadinho. Mas assumo que estou longe de perceber tudo o que vi. 
Pode-se dizer que é um filme religioso, filosófico, que a abordagem que faz da vida tem tanto de complexa como de fascinante. Mas também se pode dizer que é demasiado em muitas cenas, muito longo, um pouco exagerado nos silêncios. É um filme ambíguo. Quando se entranha, faz pensar. Mas perturbador quando se pensa muito. 
Confesso que saí do filme meia aluada. Defraudada pela minha escolha. Não pelo filme que era, mas porque não era o tipo de filme que me apetecia ir ver. O bichinho ficou cá dentro e, quando cheguei a casa, liguei o computador á procura de críticas ao filme. Fiquei triste depois de ler tantas opiniões positivas, porque senti que não tinha tido capacidade suficiente de entender e captar as mensagens certas. Fiquei a pensar nisso, e á medida que ia lendo, ia visualizando algumas das cenas e, realmente, fazia sentido a crítica com a imagem. É óbvio que não percebi tudo, mas ficou a vontade de o voltar a ver. Uma coisa é certa, o actores estão incrivelmente bem. Do mais veterano ao mais novo. Entranhou-se. Talvez na segunda vez que o vir, aí sim possa formar um opinião definitiva. Até lá tenho o filme aqui às voltas. Em banho-maria.

terça-feira, 28 de junho de 2011

A vida num 8

 
A vida pode ser vivida de duas maneiras: ou de se's ou de decisões. E quando tomamos decisões e ficamos com os se's na cabeça? 
Ser uma pessoa profundamente existencialista e complexa como eu, não há quase dia nenhum que não ande com a cabeça ás voltas. Às vezes nem é por estar insatisfeita com a minha opção, mas a minha necessidade de me pôr a viajar na maionese é tanta, que é rara a vez que eu não dou comigo a pensar «se tivesse tomado aquela decisão como estaria agora?» De vez em quando faço essas perguntas ás minhas amigas e a resposta delas é rirem-se e responderem-me «não, nem penso nisso». 
Serei só eu que me fascino com o poder de uma decisão, com a simplicidade de se levar a vida ou para a direita ou para a esquerda, de enveredar por um caminho que podia ter sido outro qualquer? 
Pessoalmente não demoro muito a decidir. Sou mais de sentir e, quando sinto que não estou bem como estou, mudo. Mas também não me considero de todo impulsiva. Quando estou nas coisas balanço muita vez, e volta e meia fico medrosa, mas de modo geral acerto no que quero. Não tenho medo de decisões difíceis. Se vejo que é por ali vou em frente, o pior é quando me assalta o medo de falhar e acabo por fazer asneiras e atrasar aquilo a que me proponho. É mais ou menos como se tivesse a certeza que é por ali, mas depois o medo de falhar aparece, faço asneiras que me atrasam, mas nunca saio. Uns chamam-me perfeccionista, mas na realidade, a minha luta é ser equilibrada. Não sei se lhe chame luta ou filosofia de vida, mas pelo menos é por aqui que me quero sempre reger. Tento ser sempre metade com pés na terra, metade com a cabeça a sonhar. Mais ou menos como o número oito, se for bem desenhado. Centrado, com a parte de cima simétrica à parte de baixo. Claro que a minha bola de cima às vezes levanta voo, outras vezes a parte de baixo está tão presa á terra que se enterra. Sou eu. Um oito. Mais ou menos bem desenhado...às vezes!


Estou um bocado impressionada com a morte do rapaz dos D'zrt. Apesar de ter noção que todos os dias há casos destes nos hospitais, e que grande percentagem dos doentes que param nas mãos dos fisioterapeutas são vítimas de acidentes de viação, acompanhar um caso destes ao pormenor (como a comunicação social faz questão de o fazer) e de viver esta expectativa de ora está morto ora ainda não está, é uma coisa horrivelmente angustiante. Numa tragédia tão terrível como esta, não se podendo falar em preferências, não sei se não seria melhor a pessoa falecer duma vez, do que obrigar uns pais a assistirem ao desligar de um aparelho que, aos olhos deles, é o que mantém vivo o filho.
É uma merda é o que é. E quanto mais se cresce mais noção se tem da mortalidade. E se eu, quanto mais velha estou mais medricas fico, se em vésperas de férias mal durmo e fico extremamente ansiosa quando tenho de fazer viagens grandes, acho que agora pior fiquei. Isto é de uma violência incalculável!

terça-feira, 21 de junho de 2011

So true

Principalmente «...two people who truly want to be together»

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Vacaciones

@Barceloneta- Barcelona' 08

As minhas férias ainda estão tão longe que mal as vejo. Sabe Deus o que tenho sonhado com elas. Os dias já estão mais ou menos certos, o sítio é que ainda não. Este ano o orçamento está bem mais reduzido que o ano passado, e é se queremos fazer a viagem que estamos a pensar para o ano, mas a vontade de irmos para um sítio longe de casa é muita. É que ando mesmo com vontade de passar a fronteira e ir espreitar Barcelona de quem tenho tantas saudades. Só que se por um lado me derreto a olhar para as fotografias de há três anos atrás, por outro, só me lembro das contas de sumir dos próximos meses. E depois dá nisto, a querer ir mas sem saber se devo ficar! Vou ali pensar na vida e já venho...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ciclovias- Ecopista Sever de Vouga



Vocês ainda não sabem, porque eu também ainda não disse, mas uma das minhas prendas de anos foi uma bicicleta. Cor-de-rosinha e fofinha que só ela. Mesmo à menina. Falta só pôr-lhe um cestinho à frente e fica um mimo. Escusam de estar a franzir a testa e pensar que é pirosa, porque é. Eu sei. Fui eu que a escolhi. E era mesmo uma bicicleta à menina e toda catita que eu queria. Porque já que era para pedalar até cair para o lado, há que dar feminilidade à coisa. 
Ora pois que na última sexta feira foi o dia de a estrear convenientemente. Já tinha dado umas voltinhas com ela, mas nada de sério. Como eu e a minha pessoa, descobrimos umas ciclovias aqui perto, no meio da natureza, decidimos meter as bicicletas em cima do carro e ir investigar. O percurso são 6km para cada lado, sempre no meio da natureza, pertinho do rio vouga, com direito a passarmos em túneis fresquinhos e com fontes de água pelo caminho. A cada km existem placas a sinalizar em que parte do percurso estamos e a paisagem é tão linda que o percurso faz-se num instante. Foram 12 km muito bem passados, que a partir desse dia declararam guerra ao começo da minha celulite e ao princípio da flacidez do meu rabo. E exercício assim, por boas causas, boas vistas e boa companhia, não custa nada! Para a próxima tiro fotografias, por hoje fica o site a quem quiser espreitar. Pode ser que nos encontremos por lá!

Happy Birthday


Hoje a minha pessoa faz anos. E eu sei que ele não gosta de ser exposto, que não gosta que fale dele aqui, mas hoje é especial. Se este é o sítio onde o meu coração escreve, é humanamente impossível eu não falar de quem alegra a minha vida todos os dias, de quem me ensinou a ser uma pessoa melhor, de quem é a outra metade do meu projecto de vida, de quem me faz rir, de quem me desliga o complicómetro. Hoje o dia é dele e eu vou dedicar-me a fazê-lo muito feliz... pela vida fora. E entretanto vou ali para a cozinha fazer o bolo de bolacha que ele tanto gosta. 

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Tenho muito para escrever mas desde sábado que estou assim. Quando os olhos pararem de chorar à frente do computador e quando conseguir utilizar as mãos para mais do que espirrar e assoar-me, prometo que volto!

quinta-feira, 9 de junho de 2011

I'm a sensitive person


Sou uma gaja sensível. Sou e nem sou eu que o digo. Vou à esteticista ela diz-me que tenho que hidratar a pele que é muito sensível. Vou fazer uma limpeza de pele, dizem-me que tenho que usar protector solar factor 50/60 porque tenho a pele da cara sensível, vou ao dentista diz-me que tenho que usar pasta com muito flúor porque tenho uns dentes sensíveis. De vez em quando ando em modo grávida, porque tenho um estômago sensível. Arre, como é que a minha mãe e o meu namorado não hão-de gozar comigo e estarem-me sempre a chamar florzinha de estufa.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Green Shoes

Que nunca pensei que algum dia fosse comprar uns sapatos verdes e pior, que os ia adorar!!

As minhas séries e um ferro de passar roupa


Não há nada como despachar uma pilha (enorme!) de roupa para passar a ferro e, ao mesmo tempo, pôr os últimos episódios das séries preferidas em dia. Foram preciso dois episódios inteiros de Clínica Privada, mas até que passou num instante e assim não custa nada fazer tarefas domésticas chatas.
Por falar em séries... não achei piadinha nenhuma, mas nenhuma mesmo, ao final da Anatomia de Grey! Quem me conhece sabe que a Anatomia é a minha série, portanto é muito fácil idolatrar tudo o que a Shonda Rhimes faz, mas neste caso achei tudo muito pro coisinho, que é como quem diz, sem grande piada. É que fiquei mesmo desconsolada. Por outro lado, o final de Irmãos e Irmãs estava a pensar que iria terminar em grande tragédia e suspense, e acabou tudo em festa da forma mais feliz possível. Quer dizer o quê? Que já não volta? De qualquer maneira, à excepção da Clínica Privada, acho que a Anatomia e Irmãos e Irmãs, nesta última temporada, ficaram um pouco desvirtuadas daquilo que era a essência das suas histórias.
Isto é que dá ser consumidora fortíssima de séries, começasse a ficar muito crítica e muito exigente. Agora vou ter que arranjar mais séries, porque para a semana há-de aparecer mais roupa para passar!

domingo, 5 de junho de 2011

Legislativas


 Pela segunda vez estive mais de dois minutos a olhar para o boletim de voto com a mesma sensação de falta de escolha. Andei durante semanas a pensar nos prós e contras de cada um dos cinco maiores partidos, andei muito balançada e nem mesmo ser Socialista convicta desde sempre, me trouxe algum alento. Porque também este partido estava praticamente fora de questão. Ontem à hora de jantar, depois de ouvirem a minha opinião, perguntaram-me "então vais votar em quem?" Foi uma boa pergunta, tão boa, que hoje a caminho das urnas ainda estava por responder!
Ganhe quem ganhar não gosto, não quero, não confio. Tenho a mesma opinião de um entrevistado que ouvi à umas semanas que disse "as pessoas competentes e com conhecimentos para gerir este País não estão ligados a partidos nenhuns, nem oportunidade têm para governar." E é pena. Porque este País tem estado extremamente mal dirigido, e continuo a acreditar que a partir de hoje vai continuar a estar!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Se a PSP não dá o exemplo... who cares?

Alguém me pode explicar qual é a função exacta da PSP, para além de fazer operações STOP ao pé dos bares e discotecas? Eu explico de onde vem a minha dúvida. 
Então é assim: há uns dias escrevi aqui que as pessoas deste portugalzinho são pouco amigas do civismos porque, em frente ao sítio onde trabalho, estacionavam carros nos lugares reservados a pessoas com deficiência. Ora como era frequente haver carros esmurrados, por haver pessoas a quererem estacionar em sítios onde não cabia uma lambreta, a câmara reforçou as linhas do estacionamento e alterou os espaços para os carros. Pôs dois lugares grandes para deficientes, marcações para motociclos e acabou com o estacionamento para os outros carros. Até aqui tudo muito bem. Hoje reparei que as pessoas quando chegam continuam a não respeitar as sinalizações, que estacionam nos lugares dos deficientes, sem o ser, e até estacionam em cima das marcações para os motociclos, não deixando quase espaço nenhum para estes. Até aqui nada de novo em relação ao civismo. O que me espantou mesmo, mesmo, era isto acontecer em frente a dois polícias da PSP que estiveram toda a manhã naquele local, a três metros do estacionamento em causa e nada fizeram. As pessoas vinham, estacionavam em cima de faixas amarelas, em cima do estacionamento para as motas, ocupavam os lugares dos deficientes e os dois senhores agentes continuavam a conversar animadamente um com o outro. De vez em quando iam até ao fundo da rua, para esticar as pernas, depois voltavam ao mesmo sítio e continuavam a estar totalmente desinteressados nas transgressões que eram feitas à frente dos seus olhos. Portanto precisava mesmo que alguém me informasse quais são as funções destes senhores, ou se calhar as multas de estacionamento acabaram e ninguém me disse nada. Ou então não. Hoje tive só apenas a infelicidade de conhecer duas pessoas que deviam ser, acima de tudo, pedagogas, e afinal só são incompetentes!

Sunshine




E é assim que se comem gelados com muuuuuuuuuuiiiiiita vontade, numa bela esplanada, depois de um passeio à Feira do Livro. Entretanto tenho que ensinar a minha mamã a não se lambuzar desta forma!! :-)

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Mais um problema resolvido


Mas quando é que eu aprendo a não sofrer por antecipação?! É que as coisas raramente são tão complicadas como eu as pinto. E eu, burra, que já devia ter aprendido isso à não sei quanto tempo, continuo a cair no mesmo erro e a esquecer-me de respirar! Que raiu de mania de me meter em alhadas por adiar situações por medo, que depois quando as resolvo penso: "era só isto?"