Sou, desde ontem, uma admiradora do Ministro das Finanças. Não tanto pelo corte do subsídio de Natal (apesar de ser necessário), mas pela calma, serenidade, educação, respeito, cordialidade e dignidade que teve e tratou todos os jornalistas na conferência de imprensa, bem como todos os cidadãos que o estava a ver. A disponibilidade de uma hora para responder a todas as perguntas, em directo, sem serem escolhidas, a que deu respostas claras e sem subterfúgios, deixou-me muito esclarecida enquanto telespectadora. O agradecimento individual a cada pessoa que lhe colocava questões e a maneira educadíssima com que tratava quem o interpelava, valeram-lhe o meu respeito e, estou certa, de muitas pessoas que já estavam fartas de autoritarismo.
Numa sondagem feita ontem, foi admitido por mais de metade dos Portugueses que não só aceitam o imposto de 3,5% como o acham boa ideia. Em termos técnicos não posso ter opinião, porque não tenho conhecimento na área, mas sei que pela forma como foi explicado e pela a atitude da parte do Ministro das Finanças, foi essencial para a aceitação da medida.
Numa sondagem feita ontem, foi admitido por mais de metade dos Portugueses que não só aceitam o imposto de 3,5% como o acham boa ideia. Em termos técnicos não posso ter opinião, porque não tenho conhecimento na área, mas sei que pela forma como foi explicado e pela a atitude da parte do Ministro das Finanças, foi essencial para a aceitação da medida.
Pela primeira vez vi na televisão um esclarecimento realmente esclarecedor, com uma atitude respeitosa como nunca tinha visto, desde que me lembro de assistir a debates e conferências de imprensa. O que antes era arrogante e parecia uma praça de touros, agora tem a dignidade que uma República e Democracia merecem. E assim, a bem, Portugal vai lá. Aleluia!!