terça-feira, 28 de junho de 2011

Estou um bocado impressionada com a morte do rapaz dos D'zrt. Apesar de ter noção que todos os dias há casos destes nos hospitais, e que grande percentagem dos doentes que param nas mãos dos fisioterapeutas são vítimas de acidentes de viação, acompanhar um caso destes ao pormenor (como a comunicação social faz questão de o fazer) e de viver esta expectativa de ora está morto ora ainda não está, é uma coisa horrivelmente angustiante. Numa tragédia tão terrível como esta, não se podendo falar em preferências, não sei se não seria melhor a pessoa falecer duma vez, do que obrigar uns pais a assistirem ao desligar de um aparelho que, aos olhos deles, é o que mantém vivo o filho.
É uma merda é o que é. E quanto mais se cresce mais noção se tem da mortalidade. E se eu, quanto mais velha estou mais medricas fico, se em vésperas de férias mal durmo e fico extremamente ansiosa quando tenho de fazer viagens grandes, acho que agora pior fiquei. Isto é de uma violência incalculável!

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