quarta-feira, 30 de março de 2011

Serviços Públicos # parte II

Acho realmente fascinante admirar pessoas que trabalham nos serviços públicos. Gosto imenso de ver pessoas de secretárias vazias a olharem para o tecto e a levantarem-se e a sentarem-se e a continuar a olhar para o tecto, enquanto pessoas se vão aglomerando no serviço.
Hoje também fiquei a saber que o Cartão de Cidadão tem apenas a validade de cinco anos! Não entendo muito bem porquê, se os números irão continuar os mesmos, a cara das pessoas não muda tão drasticamente em cinco anos que justifique a renovação do cartão. Se hoje são quinze euros para o tirar, daqui a cinco anos não será menos de vinte, de certeza! É uma trabalheira para nós, um desgoverno para o Estado.
Por último, adoro pessoas que não respondem quando eu digo bom dia, como a senhora que limpa as escadas do meu prédio. Acho fantástico passar por alguém, cumprimentar e essa pessoa não responder! Ah boa educação, ainda bem que não pagas imposto...!

terça-feira, 29 de março de 2011

Vanity Fair...

... ou como o Robert, de Brothers & Sisters, me tira a respiração!

Serviços Públicos

A lentidão dos serviços públicos é daquelas coisas que me deixam a hiperventilar num instante! Não há coisa que me enerve tanto do que estar numa fila e ver as funcionárias à conversa umas com as outras, enquanto estão ali dezenas de pessoas à frente delas a criar raízes de tanto esperar. A par com a má educação e antipatia, é o que mais me irrita. 
Tenho reparado que os serviços públicos cada vez têm menos balcões abertos. Não sei se a crise fez com que despedissem funcionários, se os puseram noutras actividades. Só sei que depois vejo coisas hilariantes como na EDP existir uma funcionária unicamente para distribuir senhas. Todas as outras repartições têm uma máquina para esse feito, a EDP tem uma pessoa sentadinha numa cadeira a distribuir senhas, que espantem-se, as tira da máquina! Será que eles acham que os clientes são tão burros que não sabem carregar num botão e esperar pela sua vez? Na minha humilde opinião diria que era muito mais útil atender pessoas e despachar serviço que tirar senhas de uma máquina. Mas isto sou eu que penso, não interessa nada!
Os CTT's, que por norma têm no mínimo três balcões, só tenho apanhado um em funcionamento. E fico a pensar que as outras pessoas que lá trabalham devem estar ocupadíssimos em algum compartimento longe dos olhares. Quando não é o meu espanto, vejo funcionárias a aparecer atrás do balcão, em que vagueiam muito lentamente ali na zona, chegam ao fundo da sala e voltam para trás, olham para os clientes e continuam o seu passeio no meio das caixas, balcões e colegas para depois voltarem a desaparecer. Sem procurar nada, sem um ritmo próprio de quem está a trabalhar sem tempo a perder, de quem precisa de alguma coisa e não encontra. Nada! Puro passeio, de mãos atrás das costas, numa forma muito relaxada. E a colega a atender sozinha, com uns correios à pinha próprio do fim do mês em que se pagam contas e recebem reformas.
Hoje quis marcar uma consulta para a médica de família e estive das dez da manhã a ligar para o centro de saúde. Tentei todos os números disponíveis, não sei quantas vezes cada um. Até fiquei sem bateria no telefone fixo. Atenderam-me às quatro da tarde. Será mesmo que não havia uma alminha que atendesse um telefone no meio daquele centro de saúde inteiro? Uma marcação demora menos de dois minutos a ser feita.
Amanhã vou levantar o cartão de cidadão. Vamos lá ver o que me espera. A última vez que lá fui, a senhora que me estava a atender, foi interrompida por uma colega que lhe foi falar de conversas que tinham acontecido entre outras colegas. Numa palavra: mexericos. Em pleno horário de trabalho. A senhora que me estava a atender ficou realmente atrapalhada a olhar para mim e tentou despachar a colega como pôde. A outra é que preferia estar a tricotar do que ir trabalhar. 
É de mim ou estas cenas dão uma péssima imagem dos serviços públicos portugueses? E não me falem da crise, essa bela palavra que serve de desculpa para tudo, até para a incompetência!

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pizza e leite

Beber pizza com uma Ucal era algo que nunca me passaria pela cabeça. Mas mais importante, não me passaria pela cabeça que passaria pela cabeça do meu namorado. Mas passou. Aconteceu ontem. Não sei se pelo vento, se pelo frio, se pelas horas excessivas dentro de um jeep, mas à hora do lanche foi mesmo isso que pediu. E eu esbogalhei os olhos e pensei, que apesar de já serem tantos os anos que o conheço, consegue surpreender-me sempre!

P.S. A pizza era óptima!

domingo, 27 de março de 2011

A minha 'mainova' melhor amiga

Confortáveis, quentinhas, impermeáveis. Um verdadeiro hotel de 5 * para os meus pezinhos!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Assistente Social para cães- Urgente!


Já não é novidade que tenho um cão no prédio que é estúpido que nem uma porta. Ladra que se farta, de manhã à noite, haja pulmões! Os defensores dos animaizinhos dirão que é por passar muito tempo sozinho, ou que é mal tratado ou o caraças. Mas isso a mim não me interessa nada. Apesar de saber que sozinho ele raramente está e não me parece que seja mal tratado. Parece mesmo é que é daqueles cães a pilhas estúpidos todos os dias. Anyway, o cão já esteve mais longe de sofrer da doença do pneu. Doença essa que pode ser muito bem provocada por mim, como pelo restos dos meus vizinhos, que andam com uma vontade de lhe pôr as mãos incontrolável. Amanhã vai haver reunião de condomínio e vamos lá ver se isto fica resolvido duma vez. Entretanto serve este post para perguntar se por acaso, assim só na eventualidade, há uma assistente social para cães em perigo. É que se houver uma recusa da dona do cão, de o pôr a andar daqui e este ladrar continuar, a única maneira de não sofrer doença nenhuma, é vir uma assistente social canina e tirarem-no daqui. Fica o apelo! Depois não digam que não avisei e que sou uma sádica de animais!

quarta-feira, 23 de março de 2011

Uma Diva


"Imortalizada em filmes como «Cleópatra» e «Gata em Telhado de Zinco Quente», Elizabeth Taylor, uma das mais lendárias actrizes da história do cinema." Outra grande Senhora que partiu hoje!

Quero isto contigo, sim?

Linhas Paralelas


Há amizades que ficam para a vida. Daquelas em que os anos vão passando, as escolhas vão sendo feitas e, mesmo por caminhos diferentes, conseguem sempre manterem-se em paralelo. Como se fossem duas linhas, que nunca se cruzam mas, que nunca se largam. É tão bom termos uma amizade onde podemos estar quatro horas à conversa, em que o tempo passa a voar e ainda fica tanto por dizer. Ter uma cumplicidade, um à-vontade, um carinho, uma admiração, um respeito, um conselheiro mesmo quando maior parte do ano cada um vive em continentes diferentes, em mundos diferentes, em vidas diferentes. São poucas as pessoas que se podem gabar de ter um amigo com quem se queira falar de tudo, e mais importante, que fazemos mesmo questão da sua visão, da sua experiência, do seu voto. Daqueles amigos que têm permissão para entrar, sentar-se no sofá e ficar até quando quiser. Em que numa mensagem é decifrável se tomamos um café para matar saudades ou porque é preciso um alento de alma. Há coisas que o tempo não apaga nunca. Seja qual for a direcção da nossa vida. É um amigo especial, porque ele próprio é uma pessoa especial. Tem uma sensibilidade e uma delicadeza que me encantam, ao mesmo tempo que tem uma determinação e uma segurança que me descansam. E é por isso que todas as suas opiniões são tão importantes e tão confiáveis. Fala com o coração, mas nunca perde a razão. Não sei como explicar essa finíssima mistura que é sempre tão equilibrada, mas que lhe é tão característica. Se há pessoa genuína é ele. E é meu amigo. Para sempre. Porque as linhas paralelas nunca se separam!

terça-feira, 22 de março de 2011

Não ter opção é uma merda!

É uma merda não ter opções! Entre um primeiro-ministro que é teimoso que nem uma mula, que parece aqueles gajos do liceu que só se quer dar com os famosos e, para isso, faz a todo o custo o que for preciso, sem se interessar com o resto das pessoas (leia-se País), e um Passos Coelho que já aclamou aos sete ventos que se chegar ao Governo acaba com o SNS e com o Estado Social como nós o conhecemos, venha o diabo e escolha. Estamos mal, e não saber para o que caminhamos, mesmo que mude o Governo, só piora os dias de Portugal.
A imagem que tenho deste País é comparável àqueles filhos que tinham pais muito austeros. Não os deixavam fazer nada, proibiam tudo e quando se apanharam fora dos progenitores foi a rambóia completa. Faziam tudo o que lhes apetecia, sem rei nem roque, sem regras nem ordem, porque nunca souberam nem dosear nem aplicar os valores que lhes foram transmitidos. Foi o que aconteceu a Portugal depois do pai Salazar se ter ido embora. Veio o 25 de Abril, veio a liberdade e a tentação do poder e do dinheiro falou muito mais alto. E tem falado desde então. Há corrupção, há lobby's, há fundações em que a sua utilidade é no mínimo duvidosa.
Se por um lado até houve ideias e políticas que faziam sentido serem implementadas e mudadas, por outro lado houve a falta de capacidade de implementação. Isto porque podemos ter as melhores ideias e seguir as melhores das propostas, mas todos os países são diferentes e tudo o que é implementado tem que ser à luz da realidade do país em questão. Aplicá-las cegamente, com base que é o modelo europeu, só para agradar a quem tem mais poder, é uma falta de respeito para com todos que serão afectados pelas novas leis. Resumidamente, ter um PM que lambe os pés a uma gaja como a Merkl que tem a mania que é dona da Europa, que faz tudo o que ela manda, só para lhe cair nas boas  graças, sem ter noção que o nosso país está a anos-luz da Alemanha, e mesmo que queiramos lá chegar, não é à força, quando temos 11% da população desempregada, a não comerem, a não terem medicação para tomar, que conseguiremos! Ainda gostava que alguém me explicasse, porque é que quando se fala sobre a Europa nunca aparece o Presidente da Comissão Europeia, para tentar equilibrar os países a chegarem a um acordo mas aparece, adivinhe-se, a Angela Merkl!
Por outro lado temos uma opção que não me convence de todo. Nem pela experiência política, nem pela ideologias que defende. 
Na verdade, o que eu gostava mesmo, era que fosse criado um grupo de trabalho com pessoas formadas, especificamente nas áreas que iriam trabalhar, com créditos firmados, desligadas de grupos políticos e máquinas partidárias, conscientes da responsabilidade e endireitarem as contas como se de uma empresa se tratasse. É utópico? Eu sei! Mas é exactamente por as pastas mais importantes do país estarem barradas a pessoas com capacidades, é que este país está a merda que está.
É isso e toda a gente andar de mãos nos bolsos, a assobiar para o lado, só se interessar consigo e terem como lema de vida «faça o que fizer ganho o mesmo, por isso não me vou estar a chatear!»

Vidas que vão. Obras que ficam.


A morte é uma coisa que me arrepia. E sendo quase sempre algo tão inesperado, mais difícil fica lidar com ela. Quando acordo de manhã e me deparo com a notícia da morte de alguém, quer conheça pessoalmente, quer não, é um murro no estômago e faz-me lembrar sempre o quão efémeros somos. É cliché mas é tão verdade. 
A idade tem disto, vermos morrer pessoas que nós crescemos a olhar para elas. Seja pela televisão, pela música que ouvimos, pelos livros que lemos, o que é facto é que criamos um sentimento pelas pessoas. Seja de admiração, seja de discordância, quando morrem abala-nos. A consciência que uma pessoa não volta a dar uma entrevista, não volta a escrever um livro, não volta a fazer uma peça de teatro, não volta a respirar é uma ideia que me assusta e me deixa sempre cheia de medo. Lembro-me no verão quando, depois de uma bela tarde de praia, liguei o rádio do carro e ouvi que o António Feio morreu, quase parei de respirar de tão angustiada que fiquei. Nunca o vi ao vivo, nunca fui uma fã, mas era o António Feio. Um actor. Uma pessoa que fazia parte da minha existência. Aconteceu o mesmo quando faleceram a Rosa Lobato Faria, a Mariana Rey Monteiro, Raul Solnado, a Sophia de Mello Breyner, o José Saramago, o Saldanha Sanches e hoje, o grande Artur Agostinho. É certo que todos deixaram grandes obras. Tiveram vidas marcadas entre a luta, a coragem e a ousadia. Serão eternamente reconhecidas e recordadas. Mas já não estão cá!
Ingenuamente penso sempre que as pessoas famosas, conhecidas, não morrem. São eternas, intocáveis e que nada de mal lhes acontecerá. E de repente, acordamos um dia de manhã e elas partiram para outro sítio. 
Se tantas vezes me queixo que a vida passa depressa de mais, quando alguém se vai embora, mais me custa vê-la passar cheia de determinação. Mas é a vida. Às vezes uma porcaria, mas só temos uma e temos que aprender a viver enquanto temos esse privilégio!

O estado em que eu me encontro...


... é de grande desorganização. Ando há dias para publicar um post que, por acaso, até já está mais ou menos escrito, mas a minha desorganização é tanta, que estou sempre a adiar, a adiar e ele não sai. E é por isto que a minha Tulipa tem andado tão parada. E eu com tantos temas para escrever. Shame on me! A ver se hoje eu me redimo.

Não há amor como o primeiro

Foi com muita lagriminha no olho que vi o final da temporada 8 do Biggest Loser! Fiquei pasma a olhar para mudanças tão radicais de pessoas que conheci com mais de 100kg. Mal reconheci a Rebecca, fiquei de boca aberta a ver o antes e o depois do Daniel, quando vi o Danny nunca o imaginaria como ele entrou no programa. Foi um justo vencedor. 
Mas agora já começou a temporada 9 e eu, com o mesmo rigor de antes, às onze da noite colo-me à Sic Mulher. A questão é que ainda nenhuma pessoa me chegou ao coração. Ainda nada me despertou assim grande emoção, apesar deste ser o grupo mais pesado de sempre. Ver muitos programas Biggest Loser, faz com que percamos a noção de gordo. Porque já dei por mim a achar que alguém com 99 kg é magríssima, quando depois olho para alguém com 239kg. 
Enfim, estou curiosa com a temporada que agora começou. Ainda ninguém me arrebatou de emoção, mas ainda há muito pela frente!

quarta-feira, 16 de março de 2011

I'm officially freaked-out


Entre os muitos motivos de ter criado um blogue, está o facto de precisar de um sítio em que possa despejar tudo o que me apetece quando estou a borbulhar por dentro. Como hoje! Que em nada estava à espera de uma tarde tão irritante como esta, quando saí de casa. Até os meus ricos vinte minutos de Acupuntura, que costumam ser de total relaxamento, deveria ter previsto que os choques que senti na mão quando me colocaram as duas agulhas no punho, eram um presságio para o resto da tarde que se aproximava! 
Pois que estive enfiada umas boas horas no Loja do Cidadão, que por si só já é coisa de deixar os nervos à flor da pele. Mas não podia resolver o que precisava sem lá ir, portanto aguentei-me. O primeiro balcão que procurei foi o da EDP, mas a fúria era tanta que tirei a senha de atendimento do balcão da Lisboa Gás e depois de já ter começado a reclamação é que o senhor, que foi um querido e de uma delicadeza enorme, mas que se deve ter fartado de rir à minha custa, me chamou a atenção que ali não era a luz, mas sim o gás! Meti a cabeça entre as mãos, senti-me a idiota do dia, desatei-me a rir, pedi desculpa e disse que ia ralhar para outro lado! Subi a escadas, procurei o símbolo gigantesco da EDP e lá me sentei com cinco pessoas à minha frente mas com dois balcões, dos sete, abertos. Ao contrário dos balcões dos impostos que os números passavam à velocidade da luz. Pois se é para o Portugês pagar faz todo o sentido que haja muita gente para receber em nome do estado. Eu lá esperei 45 minutos para cinco pessoas serem atendidas. Reclamei. Paguei e calei! 
Quase oitenta euros mais pobre, graças aos acertos já com o aumento do IVA e do aumento da taxa de electricidade deste ano. Desci as escadas e fui apanhar seca para os balcões do cartão de cidadão, porque o rico envelope do pin, que já me devia ter chegado a casa à quase dois meses, ainda não deu o ar da sua graça. E eu acho fantástico quando ninguém sabe porquê. Os serviços dizem que mandaram para a morada certa, os ctt's da zona dizem que o carteiro entregou e que não há lá nenhuma carta perdida, o centro de distribuição dizem que não têm como procurar as cartas que não chegam à morada. Portanto assim de repente a carta esfumou-se no ar! À responsabilidade de quem é que nunca irei saber! Mais uma semana e volto a ser uma cidadã dentro da lei, não sem antes apanhar outra seca para o ir levantar. 
Sim, hoje foi daqueles dias que não devia ter saído de casa. E oitenta euros mais pobre!

terça-feira, 15 de março de 2011

Sensibilidade

- «Põe-te no meu lugar e tenta compreender.»
- «Mas se me puser no teu lugar, quem é que se põe no meu? Fica vazio?»


Quando sentimos que a outra pessoa com quem estamos a falar, está a anos-luz de perceber aquilo que sentimos, pedimos sempre que se ponha no nosso lugar, que se descole da  própria pele e tente ver com os nossos olhos e o nosso coração. Não é preciso ser muito sábio para se saber que isso é completamente impossível, porque cada pessoa sente de forma única. 
A sensibilidade é uma característica que nem toda a gente tem a sorte de ter. Ou pelo menos nem toda a gente faz uso dela. Mas ter sensibilidade não quer dizer que seja obrigatório por-se no lugar da outra pessoa e, tentar perceber as outras razões, não quer dizer que abdiquemos da nossa posição. Numa relação a dois há um equilíbrio que é difícil  de ser alcançado. Mas não é isto a construção de uma relação? Não é isto o melhor do mundo? É!

sexta-feira, 11 de março de 2011

Repôr a verdade

Nas últimas semanas não se fala de outra coisa a não ser o protesto marcado para amanhã, dia 12, sobre a Geração à Rasca. Como de costume, o que não falta ao nosso país são comentadores de bancada que têm a mania que sabem sempre tudo, sobre tudo e tanta mania de sabedoria, muitas vezes dá asneira. Porque se limitam a pôr tudo no mesmo saco e, fazendo uso da visibilidade que têm, a mensagem que acabam por passar nem sempre corresponde à verdade, passando a ser apenas opinião pessoal de quem tem tempo de antena. É pena! Já que têm essa mais valia, então que a usem para passar informação correcta e não apenas criticar tudo aquilo que não gostam ou não concordam. 
O jornalista Pedro Rolo Duarte, no seu blogue, escreveu e muito bem a sua visão desta manifestação e quis pôr os pontos no i's, desfazendo mal entendidos e más intenções.
Como disse o Jel, dos Homens da Luta à dois dias atrás, a mudança para uma vida melhor não são os Marcelos Rebelos de Sousa desta vida que se limitam a comentar, e com este, acrescento também o Miguel Sousa Tavares que fala em demagogia, sem saber muito bem ao que se refere. Portanto vale a pena visitarem o espaço da manifestação para a quem interessar e decidir manifestar-se saiba porque o faz. Leiam com atenção. E olhem que vale bem a pena!

quinta-feira, 10 de março de 2011

Reescrever o passado ou ter de aprender a perdoar


É comum ouvir pessoas dizerem que nunca se arrependem de nada. Que só se arrependeram do que não fizeram, mas de tudo o que tinham feito até então, não se arrependiam de nada. Sempre que ouço isto, sinto-me assim não sei como. Pois eu, arrependo-me de grande parte de coisas que fiz. Não tudo, não sempre, mas algumas atitudes, decisões em determinados períodos da minha vida. E até sou capaz de dizer que durante uma década ali entre os treze e os vinte e quatro anos me fartei de errar. De bater com a cabeça nas paredes. De escorregar e ir ao chão. De tomar decisões e bater no fundo. Dizem que faz parte da vida. Se calhar faz, mas pelos vistos não é para todos. Ou então é mentira quando alguém diz que não se arrepende de nada. Ou se não é mentiroso é abençoado.
Não sei se é o meu lado perfeccionista, mas se pudesse reescreveria tanta coisa da minha existência. Mudava tanta coisa! E sou obrigada a confessar que este sentimento de arrependimento me corrói. A falta de capacidade de nos perdoarmos a nós mesmos é muito penoso. A longo prazo torna-se insustentável. Dou por mim tantas vezes presa ao passado, a lembrar-me de determinadas situações, que me envergonham e me magoam. A sensação de mau-estar é tanta, que só me falta chicotear. O que ganho com isso? Nada. Mas se há coisa que me tenho deparado é que perdoar é difícil. A mente, o corpo, a alma têm todos um tempo próprio para se renovarem. Até completar esse ciclo tenho muito que percorrer. Muitas das más atitudes que tive, a prejudicada fui sempre eu pelas minhas decisões, mas no caminho, e por efeitos colaterais, sei que magoei uma ou outra pessoa. E é tão difícil viver com isso. Não sei se alguma vez terei oportunidade de pedir desculpa a todos que magoei. Porque se não pedi, foi porque não a tive. Mas juro se um dia tiver oportunidade, não desperdiçarei. Pedir desculpa a mim mesma, e aceitar os meus erros, é que é seguramente mais difícil.
Aprender a desfazer os nós que nos prendem ao passado, a aceitar que não posso reescrever nada, conseguir tirar partido do bom que existiu no mau é um processo comprido. E libertador. 
Mas eu ainda estou no processo...ainda não cheguei à libertação.

So far so good

Já vou quase a meio do primeiro ciclo de tratamentos de Acupuntura. Depois de ter várias agulhas espetadas na cabeça, na testa, nas costas, nas maminhas, na barriga, nas pernas e nos pés, posso afirmar com toda a segurança que estou a deixar de parecer uma grávida de tão enjoadinha que andava, para ser uma rapariga normal que pode comer qualquer coisa sem ficar com a sensação de querer meter os dedos à boca. So far so good e isso é que interessa. No final do ciclo volto a fazer o balanço!

terça-feira, 8 de março de 2011

Ora bem...

... diz que o Benfica já perdeu o campeonato por ter perdido com o Braga. Pois, parece que sim, que houve um senhor chamado Xistra que deu uma ajudinha para que isso acontecesse. Quem lhe terá pago?
... diz que o gasóleo não pára de subir e que ontem à noite o carro onde estava sentada bebeu 87 euros por 60 e poucos litros. Era menina para me virar ao estalo aos gajos dos mercados internacionais por tanta especulação.
... diz que este país tem uma Ministra do Trabalho que não vê mal nenhum em que, a geração mais qualificada do país, tenha que se pôr a andar para outros países à procura de trabalho. Já percebemos que o governo está-se um bocado nas tintas que isto colapse de vez. 
... diz que o Kadhafi quer ordem na Líbia sob pena de se pôr aos tiros a todos os que não lhe obedecerem para evitar uma guerra civil. Até parece que já não se pôs aos tiros a todos e que já não está implementada uma guerra sem controlo.
... diz que no discurso do primeiro-ministro houve uma interrupção de jovens reivindicativos, que foram mal tratados e expulsos da sala. E em vez de descer do palanque e falar com eles, o Sr Sócrates fingiu que estava tudo bem alegando ser uma brincadeira de Carnaval! Este homem tem grandes falhas de percepção da realidade!
... diz que os Homens da Luta venceram, esse grande ícone do espectáculo português, o Festival da Canção. Só este tema dava para fazer uma dissertação sobre tanta coisa! Mas assim de repente diria que eles concorreram só para a rambóia e acabaram mesmo por ganhar, sem terem essa noção. E muito bem ganho. Assim como assim, os representantes portugueses que vão à Eurovisão costumam ser do piorzinho que por cá anda, portanto o último lugar está sempre certo. Pelo menos estes, têm uma mensagem, sem cagança de que cantam bem e não andam atrás da fama!

Resumindo, está uma pessoa fora da realidade uns tempos e, quando volta, tem logo vontade se pôr a andar outra vez!

quinta-feira, 3 de março de 2011

The Biggest Loser #2

O Biggest Loser anda-me a secar as lágrimas. Não há quase vez nenhuma, a ver um episódio, que não me salte uma ou outra lágrima. Então com a saída da Shay, coisa que muito me entristeceu e muito me zangou com o Rubby, chorei que nem uma desalmada. Foi injusto, foi incorrecto, não mereceu! A Shay, a Rebecca, a Amanda e o Dany são de quem mais gosto. O Rubby está-se a tornar muito ambicioso, a Lizz nunca simpatizei muito com ela, apesar de reconhecer que tem sido uma excelente companheira com o Danny. O Daniel tive pena que tivesse saído, mas acho que já tinha o seu caminho encarreirado. Mas a Shay ter saído, deixou-me realmente muito, muito triste. Espero que tenha uma vida muito feliz. Ah... e também estou apaixonada pela Jillian! Fantástica treinadora, fantástico ser humano!

Oitenta e um

Oitenta e um anos! Oitenta e um anos cheios de histórias, de peripécias, de conhecimentos adquiridos na vida. Oitenta e um anos de anedotas, de colo, de carinho, de gargalhadas. Oitenta e um anos de centenas de quilómetros palmilhados, entre feiras de gado e pasto com as ovelhas. Oitenta e um anos de muita mão na terra, de muita sabedoria do que o céu quer dizer e do que o chão pode dar. 
Foi à oitenta e um anos que o meu adorado avô, aquele a quem eu todos os anos no dia do pai ligava a dizer que o amava muito, nasceu! Sei que é humanamente impossível viveres mais outros oitenta e um anos, mas estarás sempre presente na minha vida. Muito para além dos meus oitenta e um anos! Parabéns Avôzinho!

Ser Benfiquista

Ai Javi, Javi sempre estive de olhinhos postos em ti e com uma grande esperança no  teu talento! Cá beijinho moço mailindo!