segunda-feira, 11 de abril de 2011

A Tulipa no parque


Os dias melhores são, sem dúvida, aqueles em que não fazemos planos. Aqueles em que saltamos da cama de coração aberto, de sorriso na cara e pensamos ' bora lá p'ra rua, a ver o que dia nos reserva'! Sábado acordei assim, sem nada planeado a não ser ir almoçar a casa da tia. Sem hora para vir, sem ideia do que fazer o resto do dia. E o dia foi acontecendo.
Quando à noite me sentei no sofá doía-me a barriga e as bochechas de tanta risada, doía-me os pés de tanto correr, estava cansada de tanto passeio, tinha a boa disposição nos limites máximos de tanta brincadeira. Entre jogar a apanhada,  ao macaquinho do chinês - que já não jogava desde 1995 no mínimo- ver magia, fazer cócegas, mandar beijinhos foi assim um dia para lá de espectacular!
Ter crianças pequeninas, brincar com elas e esquecer o resto do mundo devia ser daquelas receitas prescritas para a depressão, a hipertensão, o colesterol, a rabugice, a tristeza, tudo! Porque a felicidade que elas nos dão e aquilo que nos fazem correr para as acompanhar é a cura para todos os males. 
E o meu coração em especial derreteu-se com os miminhos e os beijinhos e as festinhas e o carinho deles para mim, de mim para eles e entre os dois. E as minhas hormonas saltitaram que nem umas batatas fritas e activaram o meu instinto maternal. E a única coisa que me passava pela cabeça era 'quero isto para mim'! 
E tudo isto voltou a acontecer no dia seguinte! Oh, Vida Feliz!

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