quarta-feira, 18 de maio de 2011

O Biggest Loser e o Peso Pesado


É de conhecimento público que adorava o meu Biggest Loser. Às 18:15 e a partir das 23:30 lá estava eu colada à Sic Mulher a vibrar com os desafios, a roer as unhas nas pesagens, a lacrimejar com as conquistas dos meus favoritos. E no fim-de-semana, quando dava o compacto da semana, voltava a ver tudo de novo da mesma maneira como da primeira vez. Portanto imaginem a minha tristeza quando acabou a temporada nove e eu, que estava convencidíssima, que a temporada 10 começava de enfiada, não apareceu. E agora o que é que eu vejo à minha hora do lanche? E depois da novela Laços de Sangue mudo para onde? Meus amigos, isto não pode ser assim. Vamos lá ver uma coisa. Não é justo habituarem as pessoas a programas espectaculares e depois não darem seguimento. Orientem-se se faz favor porque tenho saudades da Jillian (já disse que queria uma para mim? Um dia faço um post só para ela), do Bob, da Ali, dos concorrentes que não conheço, dos desafios que ainda não vi e das balanças gigantescas a mostrar quem perde dez quilos por semana. Décima Temporada volta por favor!

Já agora, que estamos a falar no Biggest Loser, deixem-me dizer que o Peso Pesado é assim uma versão muito pobrezinha e muito coitadinha da versão americana. E até fico chateada como é que a Sic conseguiu dar cabo de um programa que tinha tudo para ser um sucesso. Para começar, aquela música do genérico é de fugir. A Júlia Pinheiro está para a apresentação daquele programa como um elefante está numa loja de louças. Faz daquilo uma espécie de encontros imediatos para arranjar pares e durante o programa de domingo fala, fala, fala, fala e as pesagens tornam-se uma seca! Os concorrentes, são normais à luz da cultura portuguesa. O que é que isto quer dizer? Não sei. Apeteceu-me. Quando alguém é expulso, e sendo que o programa já está a ser gravado à semanas, estava à espera de ver como é que a pessoa ficou depois de sair do programa e quantos quilos perdeu, mas isso não acontece. E nós ficamos sem conhecer o antes e depois. Está mal! Eu sei que sou uma crítica do programa português por gostar tanto da versão americana, e também já não estava à espera que fosse com a mesma qualidade. Mas não precisava de ser tão fraquinho!

1 comentário:

Fotografias com Histórias Dentro disse...

eu vi meia duzia de vezes a versão Americana, não era viciada mas gostava bastante e derramava sempre a lágrima. Quanto à versão portuguesa, não concordo contigo. Não a acho assim tão má, estamos num país diferente (graças a deus)..o genérico é o menos.. não faz do programa bom ou mau...acho que há um leque variado de pessoas com boas histórias e histórias que emocionam..principalmente os pais e filhos. Apesar de não ser fã da Julia surpreendeu-me a prestação dela, achando sempre que ela não se ia adaptar ao registo não me causa ruido e acho que ela está muito bem (e o guarda-roupa é bem mais discreto e certo do que nos anteriores programas que apresentou).