terça-feira, 22 de março de 2011

Não ter opção é uma merda!

É uma merda não ter opções! Entre um primeiro-ministro que é teimoso que nem uma mula, que parece aqueles gajos do liceu que só se quer dar com os famosos e, para isso, faz a todo o custo o que for preciso, sem se interessar com o resto das pessoas (leia-se País), e um Passos Coelho que já aclamou aos sete ventos que se chegar ao Governo acaba com o SNS e com o Estado Social como nós o conhecemos, venha o diabo e escolha. Estamos mal, e não saber para o que caminhamos, mesmo que mude o Governo, só piora os dias de Portugal.
A imagem que tenho deste País é comparável àqueles filhos que tinham pais muito austeros. Não os deixavam fazer nada, proibiam tudo e quando se apanharam fora dos progenitores foi a rambóia completa. Faziam tudo o que lhes apetecia, sem rei nem roque, sem regras nem ordem, porque nunca souberam nem dosear nem aplicar os valores que lhes foram transmitidos. Foi o que aconteceu a Portugal depois do pai Salazar se ter ido embora. Veio o 25 de Abril, veio a liberdade e a tentação do poder e do dinheiro falou muito mais alto. E tem falado desde então. Há corrupção, há lobby's, há fundações em que a sua utilidade é no mínimo duvidosa.
Se por um lado até houve ideias e políticas que faziam sentido serem implementadas e mudadas, por outro lado houve a falta de capacidade de implementação. Isto porque podemos ter as melhores ideias e seguir as melhores das propostas, mas todos os países são diferentes e tudo o que é implementado tem que ser à luz da realidade do país em questão. Aplicá-las cegamente, com base que é o modelo europeu, só para agradar a quem tem mais poder, é uma falta de respeito para com todos que serão afectados pelas novas leis. Resumidamente, ter um PM que lambe os pés a uma gaja como a Merkl que tem a mania que é dona da Europa, que faz tudo o que ela manda, só para lhe cair nas boas  graças, sem ter noção que o nosso país está a anos-luz da Alemanha, e mesmo que queiramos lá chegar, não é à força, quando temos 11% da população desempregada, a não comerem, a não terem medicação para tomar, que conseguiremos! Ainda gostava que alguém me explicasse, porque é que quando se fala sobre a Europa nunca aparece o Presidente da Comissão Europeia, para tentar equilibrar os países a chegarem a um acordo mas aparece, adivinhe-se, a Angela Merkl!
Por outro lado temos uma opção que não me convence de todo. Nem pela experiência política, nem pela ideologias que defende. 
Na verdade, o que eu gostava mesmo, era que fosse criado um grupo de trabalho com pessoas formadas, especificamente nas áreas que iriam trabalhar, com créditos firmados, desligadas de grupos políticos e máquinas partidárias, conscientes da responsabilidade e endireitarem as contas como se de uma empresa se tratasse. É utópico? Eu sei! Mas é exactamente por as pastas mais importantes do país estarem barradas a pessoas com capacidades, é que este país está a merda que está.
É isso e toda a gente andar de mãos nos bolsos, a assobiar para o lado, só se interessar consigo e terem como lema de vida «faça o que fizer ganho o mesmo, por isso não me vou estar a chatear!»

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