quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

E ainda são 11 horas

Isto de começar o dia logo às 8 da manhã com a notícia que o quadro da luz da minha casa de Lisboa deu o fanico, quando eu estou em Aveiro é uma coisa altamente fantástica. Assumo que fui extremamente antipática com a senhora que me atendeu da linha da edp. Acordar às 8 quando uma insónia dos diabos só me deixou adormecer às 4 da manhã, e saber que tinha as contas todas em ordem e todo o prédio ter luz menos a minha casinha, e eu a 300km de distância, é todo um conjunto de factores para me deixar logo de mau humor. E irracional, também. O assunto continua por resolver, até um técnico passar lá por casa que pode ser coisa que só aconteça às oito da noite. Meu rico frigorífico, se me estiveres a ouvir, mantém-te firme, fechadinho, fresquinho e toma muito bem conta de todos os meus iogurtes, das almôndegas da mamã, da caixinha de petit gâteau e vá, de tudo o resto.
E, como uma tristeza nunca vem só, toca eu de sair da cama mais cedo do que queria para ir tirar sangue. Esta minha rotina de 3 meses, para ver se o meu colesterol e os meus triglicerídeos se mantêm nos valores em condições e não se passam da marmita, é razão para os meus braços se zangarem comigo com frequência. Eles é que não podem, se não andariam à chapada com o meu fígado e com a minha vesícula por serem tão preguiçosos e não fazerem o trabalho deles em condições. 
E é assim a minha vida. Um quadro da luz doente, um corpo em que alguns órgãos andam zangados com outros e quem se lixa sou eu.
Vou me ali enfiar na cama até à uma da tarde e já venho!

1 comentário:

fusion point disse...

A pedido da Tulipa habemus post novo!
Ah, e olha que não tenho comentado mas tenho lido todos os teus post's. já sou visitinha regular :P * beijinho, querida