sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Dia Mundial da Deficiência

Ainda tenho a esperança que um dia, todos tenham a consciência e a sensibilidade de que todas as pessoas, sejam elas de mobilidade reduzida ou invisuais, sejam tratadas como pessoas  normais que são. E serem tratadas correctamente não é mais que conseguirem ir a um multibanco sozinhas, terem sinais sonoros de aviso, terem passeios sem carros onde possam andar e as barreiras arquitectónicas não os impeçam de ir a algum lado. Enfim, como já disse, serem pessoas normais e fazerem a sua vida normal, que qualquer um de nós faz sem questionar o nosso direito. Estas pessoas existem, fazem parte da sociedade como qualquer outra pessoa que nasça e a sua condição pode ser aplicável, por um azar da vida, a qualquer um de nós. Portanto, quando puserem um carro em cima de um passeio lembrem-se que há alguém que precisa dele para andar em segurança. Quando virem um invisual a ir direito a uma parede, lembrem-se que se estivessem em perigo gostariam que alguém vos pusesse a salvo e lembrem-se que qualquer dessas pessoas podem ser um dia, alguém do vosso coração. E em relação a outros tipos de diferença, como  a síndrome de Down e outras patologias que deixam características físicas diferentes das nossas, evitem olha-los com cara e olhos de Bambi. São pessoas normais, dignos, inteligentíssimos,  com capacidades fantásticas e com uma coragem muito maior que a maioria dos comuns mortais. E essa é, seguramente, a única diferença!

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