sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

As Pontes de Madison County


À uns meses atrás, numa tarde desocupada de domingo, encontrei este filme e resolvi vê-lo. O nome não me era estranho, mas não conhecia a história. Quando vi que era protagonizado com os meus dois actores favoritos, de todo o sempre, não pensei duas vezes. Soube logo que estava perante um grande filme. Pois, é muito mais que isso! É uma obra de arte. E entrou directamente para o número um do meu top.
É difícil dissociar a história em si, com a fantástica representação da Meryl Streep e a genialidade dos diálogos. O filme está tão bem escrito, a postura e a representação dos actores está tão verdadeira e sentida, a calma e a doçura que está presente ao longo da história torna-a tão especial, que mesmo pela tristeza de uma separação iminente, o Amor continua sempre a ser o protagonista. 
Ontem voltei a vê-lo pela terceira vez e chorei como na primeira. Dá-me prazer revê-lo, porque encontro sempre um pormenor ou detalhe da representação que me fascina. Se na primeira vez fiquei presa à história, completamente envolvida na evolução da relação dos dois, nas outras vezes que o revi, fascinava-me com a timidez da Francesca e as respostas sempre tão nobres de Robert. Os diálogos e a forma como os sentimentos conseguem ser passados, é o que torna este filme tão mágico, sem se tornar num melodrama pesado. Pelo contrário. É leve, é doce, é terno, é sincero, é verdadeiro, é todo ele um amor saudável. E é isso que o torna tão especial! 
Como uma vez a D. me respondeu, quando alguém me perguntar o que é o Amor, eu digo "olha, vê as Pontes de Madison County."



Sem comentários: